sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

barbies


Cena 1:

Você está na balada com seus amigos. O som está ótimo e você está sentindo a música, dançando, dançando e dançando. De repente, você leva um empurrão e vai parar a 10 metros de distância. Quando olha, só vê o vulto de um cara enorme que passou sem mesmo pedir licença.

Cena 2:
Você entra no ônibus e vê um único assento disponível. Sentado nele, um cara grande, que está de pernas abertas, ocupando quase os dois lugares. Você pede licença e o ser não move um cm do corpo. Você tem que se sentar todo expremido e fica com metade do corpo pra fora do assento.

Cena 3:
Você está correndo no parque e quer puxar umas barras pra dar um up nas tetas e nos braços. Só que essa área está tomada por caras musculosos que só existem para fazer 3 coisas: monopolizar o espaço; ridicularizar você, que consegue, com muito esforço, fazer 10 flexões; e ficar se exibindo.


Por essa e outras que justificam a minha ausência da The Week. A última vez que botei meus pés lá foi em fevereiro de 2007, no lançamento do DVD da Confessions Tour, da Madonna.

Ultimamente, o tipo de viado que eu mais tenho odiado são as barbies* - e não é só por causa do meu ex-melhor amigo. Sério. Estou achando-as pior que as beeshinhas-pao-com-ovo-manicures. Sério. Porque com essas, pelo menos você dá risadas porque são venenosas e fervidas.

*barbies: para quem não sabe é o tipo mais desejado pelas raxas. São os caras bombados, estilo pit-boy. Costumam andar sem camiseta, ficam só entre eles (barbie costuma pegar barbie), vivem de *cof* suplementos e o papo favorito é o corpo e academia.

Tudo bem que eu trabalho com imagem, mas esse tipo de gente é imagem³. Eles estão mais preocupados com o que as pessoas acham e vão achar do que com o que eles realmente são. Fazem tudo para parecerem jovens e saudáveis. Mas todos acabam ficando com cara de cobra pela exposição excessiva ao sol, uso de drogas e "suplementos".

E as que se fazem de intelectuais? Enchem orkut e fotolog de viagens ao exterior, colocam poesias e fazem referências literárias só para mostrar que têm conteúdo e não são apenas 'corpos bonitos'. Mas por mais que se esforcem, soa fake.

E o que explica o surgimento e a proliferação das barbies? Geralmente são bees que sofreram algum preconceito, desprezo ou rejeição quando novas e usam isso para aumentar a auto-estima, se firmarem, chamar atenção e ficar em evidência. Pobres seres.

3 comentários:

Anônimo disse...

Como diria a Carla Perez, concordo em gênero e número igual. Por isso eu pisei na TW uma vez só na minha vida, há uns dois anos, pra nunca mais voltar.

Goiano disse...

hahahah venenoso vc estava escrevendo esse texto com aquele bom humor?
kkkkkkkkkk
detesto gente superficial... e nao precisa ser barbie... basta nao ter conteudo
bjos

ludo disse...

mas o meio em geral vive muito de imagem
é a calça diesel, a cueca ck, e por aí vai
e isso de darem empurrão. estive na tw sábado, a coisa é pior q em balada ht (até pq lá iriam arranjar briga). o povo simplesmente não desvia.