quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

adubo

De tempos em tempos a imagem do Magrelo (meu ex) vêm à cabeça. Depois dele, já namorei um cara e fiquei com outra meia dúzia. Ou seria uma dúzia? Não importa. Mas ultimamente ele tem visitado até meus sonhos.

Fast Reward
Levei o pé na bunda em maio de 2006, na véspera de completar 10 meses de namoro. E doeu. Muito. Após algum tempo de luto, comecei a cuidar mais de mim, fazer coisas que eu gostava de fazer, estudar, malhar... Me ocupei infinitamente de coisas para encher minha agenda e não sobrar tempo para pensar nele.

Comecei a namorar outro cara, mas mantive a amizade com o Magrelo. Mas era foda... me sentia ainda tão atraído por ele... E ele fez coisas idiotas e mandei-o à merda.

Minha terapeuta sempre me disse que o sentimento é algo vivo. E como tudo que tem vida, se você não o alimentar, um dia morre. Se não alimentar o amor, ele morre.

Voltando
Apesar dos comentários maldosos dos amigos que dizem que é "amor de pica", eu gostei muito dele de verdade. E nesses dias, tentei relembrar como era o abraço dele, como era dormir abraçadinho, como era fazer amor com ele... e imaginando até o dia em que iríamos nos rencontrar. (Moramos na mesma cidade e frequentamos lugares GLS.. uma hora vai acontecer).

Por que isso? Foi o cara que eu mais amei na vida e talvez seja carência. Aí me lembrei das palavras da magnífica Helô:
O que não alimentamos, morre.

Acabou, it's over, é passado. Parei de ficar lembrando cheiro, toque, etc, porque isso é alimentar um sentimento. E para que? Só para sofrer mais, já que sei que ele tá em outra e sei o quanto eu fui infeliz ao lado dele. Imaturidade de ambas as partes, admito, mas chegou uma hora que o namoro não me fazia bem.

Somos viciados em sofrimento mesmo. Quando estou bem, fechando ciclos, me preparando para uma nova vida, invento uma dorzinha no peito, saudade, etc.

Caso algum de vocês se identifique, faça o mesmo.

Deixe de nutrir. Nada de abraçar o travesseiro imaginando aquela pessoa. Nada de ficar lembrando o dia e local onde se conheceram, o que fizeram naquele shopping, naquele cinema, naquele restaurante. Também não é para tentar camuflar as lembranças boas com as ruins. Isso é masoquismo!

E quando vier o pensamento, não o negue, porque ele faz parte de você. E se foi um sentimento bonito da sua parte, é sagrado, divino. Apenas deixe passar, como um filme que está passando na TV da sala. Continue sua vida, não pare para "prestar atenção" no filme. Ah, parem também de se masturbar pensando neles! (ok, acho que essa é a parte mais difícil!)

E continue a nadar, continue a nadar, continue a nadar!

6 comentários:

Paulo Mamedes disse...

Huauhuahaahu! A parte da masturbação é a mais fácil, o que não falta é inspiração por aeeeee! ehehehe

Anônimo disse...

Aconteceu comigo, semana passada. Depois de quase um ano sem ver meu ex (de sete anos de namoro), dei com ele na rua, do nada. Uma hora acontece, é horrível, você quer se matar, quer se jogar embaixo do carro. Foda. Muito foda.

Srta Green disse...

As vezes é difícil esquecer qdo tudo que fazemos acaba lembrando o outro. Eu tive que mudar alguns hábitos pra evitar encontrar com um antigo amor. Mas o fato é que chega o dia que fica só uma lembrança...

Anônimo disse...

vocÊ escreveu pra mim né?
Logo num dia espetacularmente complicado...
Mas você está certo.

Just a Boy disse...

seja forte...
é realmente força o q se precisa nesse momento
e vc supera!
se nao superar
é porque nao quer

abraços
e feliz 2008 atrasado

Anônimo disse...

Complicado demais isso. tem hrs q é difícil lutar contra, mas no final, a gte sempre consegue. As boas lembranças que matam, não há como esquecê-las nem deixa-las de lado.
hugz