quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Reveillon da Bill - Parte 3 (fim)


Leia a Primeira Parte
Leia a Segunda Parte

Os sinais estavam todos ali, à vista. O tempo todo eram mãos que se esbarravam, mão na perna, perna no braço, conversas aqui, cochichos acolá e risadinhas.


Na primeira noite – a que seria do meu ataque – todos já tinham ido dormir. Eu fui o último a chegar na casa porque tinha ido dar uma volta com o cachorro. E, ao entrar na cozinha, atrapalhei o que seria o primeiro beijo deles.

(hihih bem feito!)

Mas fiz a egípcia, peguei um copo d’água e saí. Como bom escorpião, sei que a vingança é um prato que se come frio. E o bote não foi cancelado, foi só adiado.

Quem sabe a racha não sofre um acidente nas pedras, tipo, “escorregão”, ou se “afoga” no mar agitado por conta das chuvas, não é mesmo?

E toda bee sabe que um boquete bem feito ou uma chave de cu são infalíveis para fisgar/reter bofe.

Os casais estavam se formando. Cida e Renato, Zé e Samara e até a Lilian fez questão de importar um bofe de não-sei-aonde, que estava a caminho. E a Bill ficou só, pra variar. Aquele monte de homem gostoso de sunga na praia e eu nem podia dar uma de descarada, atirada, vaca, prostituída-loca-da-buceta.


Fiquei na minha, até porque o pessoal é super gente bowa, mas tem algumas controvérsias em relação à homossexualidade. Nos papos, sempre surgia o assunto, de suspeitas de fulana, casamento de ciclana, o cara que é bissexual, etc e etc. E eu dava minha opinião (sem ser muito enfático) e logo tratava de mudar o rumo da prosa. Não queria dar muita bandeira, néam? Nem sair de salto rosa como a Dimmy no BBB.


Mas eu não consigo, vocês sabem. No primeiro dia, a primeira coisa que fiz foi sacar o meu secador Professional da mala. Antes, fiz a que sonda. Mas essas malditas raxas natureba não tinham secador!!! Descobri que a voltagem era 220v na praia e o aparelho era 110v. Uó! Fiquei com o cabelo “normal” durante 4 dias. Me senti apagado, boicotado, podado.


Tudo bem que arrasei na minha sunga florida Rosa Chá, mas o cabelo faz a diferença pra uma beesha!
Voltando à minha história de amor, Samara já estava me dando no saco. Não só porque ela tinha pegado o meu bofe, mas porque ela era chateenha. Muito nhe-nhe-nhem, mimimi de racha.

E o Zé? A cada esquina:

- Sam, ta com sede?
- Sam, ta com fome?
- Sam, quer que eu carregue?
- Sam, quer que te abane?
- Sam, quer que te leve no colo?

Juro. E na volta? Durante todo o trajeto, ele perguntava a cada 5 min se a racha tava com sede, com fome ou com frio. Ela querendo dormir. E eu dirigindo. Eu não me agüentei:

- Porra, Zé, se ela quiser algo, ela pede! Ela é adulta e quase balzaca!!!

- Eu só quero ser gentil e atencioso, pô!

Olha, eu não suporto grude. Ô cara pegajoso e mala; chicletinho. Assim, super amigo, adoro e continuarei adorando a companhia. Mas como ficante/namorado/marido, achei um pé nas duas bolas do saco.

Quer me conquistar, pisa em mim. Não me enche de cuidados. Deixa eu sentir falta.

E assim eu passei o réveillon num lugar paradisíaco, com amigos muito legais, rodeado de gente bonita, comendo bem e sem pegar ninguém.

Mas graças ao meu bom Pai, desencanei do hétero sensível Zé!

3 comentários:

FOXX disse...

ah, então pelo menos serviu pra alguma coisa hein?

Giordanno disse...

Oi Venenoso,este é o meu primeiro comentário de 2010,então:FELIZ ANO NOVO,COM MUITOS BOFES !!!!
É...eu li tudinho...tem coisa que não vela a pena realmente...Acho que você teve muito controle,porque eu acho que eu matava essa garota,que odio cara!!!

Diidestto .-. disse...

meu deus !!! qe coisa. odeio HETEROS. eles nos fazem de iidiotas !!! --'
mais eu gosttei de voce..
vo te segui *o*
beeijo.