A Virada Cultural de São Paulo já está na quinta edição e eu não tinha ido nenhuma vez. Falta de interesse, medo, preguiça eram os motivos. Este ano, fui contaminado pelo espírito de ir prestigiar...
Escolhi 2: Instalação de fogo, no Jardim da Luz, e duas apresentações de peças de Beethoven, na Sala São Paulo.
O Jardim da Luz acabou virando outros... vimos harpa no prédio, pegamos alguns DJs no Centro e tentamos assistir uma escavadeira que dança.
Saldo? Não sei.
Gostei do que vi, mas não gostei da multidão, das brigas, das pessoas bêbadas caídas nas ruas, dos vômitos e mijos. Sim, o paulistano é um povo extremamente civilizado. Pessoas atirando latas e garrafas no chão, sendo que o cesto de lixo estava a menos de 3 passos...
Deixei o meu carro perto do metrô e utilizei este coletivo. Fazia tempo que eu não andava de metrô, mas tinha gente que fazia mais tempo - tipo, nunca.
Não quero ser elistista, mas já sendo... tinha um povo que nunca andou de metrô e não sabe se portar. Fica gritando, fazendo "barra" nos balaústres, pisando nos bancos.
De um ponto, possibilita a população ter acesso à cultura, shows, entretenimento. Espetáculos que a maioria não teria acesso. E isso é positivo. Eu, por exemplo, vou ter a oportunidade de assistir um espetáculo na belíssima Sala São Paulo.
Mas por outro, dá gente que saiu de buraco e que não sabe preceitos mínimos de como conviver em sociedade.
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>>> Valeu Arsênico! To tentando ajustar as cores, mas tá difícil!
>>> Ludo, brigado pelo esclarecimento! Já tem uma notinha lá. :)
3 comentários:
Babaquice existe em todas as classes, né? Por isto que participar de um evento de massa tem que ser algo beeem pensado. Bj
queria ter ido tb
Elitista nada, meu caro. Realista!
O metrô já não era grande coisa desde o início da década, e a qualidade foi bueiro abaixo logo após a integração com o Bilhete Único. Acredite! Não é preconceito, é uma constatação de quem era usuário do metrô de domingo a domingo. Em 2005, eu embarcava na Barra Funda às 19h00 e conseguia viajar sentado até a Sé; em 2008, às 19h30 eu era empurrado pra dentro do trem e viajava esmagado. Hoje mudei para perto do trabalho, viajo de ônibus apenas 10 minutos e no contra-fluxo, sentadinho na ida e na volta.
Quanto ao aspecto social, bem... Antigamente a gente NUNCA via fulaninhos correndo pra pegar o trem (coisa de quem está acostumado com ônibus de periferia que demora 50 minutos pra passar), muito menos gente segurando portas por meio minuto pra Valdirene "entrá" com o Maicon e a Lórrene e duas dezenas de sacolas, nem mesmo a Creide trocando fraldas da pequena Greysse Myschellyn sob olhares incrédulos dos demais passageiros. Sim, minha gente, já vi TROCA DE FRALDA em pleno metrô... O_o
Quanto aos idiotas fazendo "barra", infelizmente sempre existiram e em todas as classes sociais, vide turminhas de pós-aborrescentes do Anglo ali da Ana Rosa... Infelizmente, nunca tive o prazer de ver um cretino desses indo de cara pro chão (rs)
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