No começo dos anos 2000, quando dava voltas de carro pelo circuitinho GLS de Sampa, notei uma casa/boate/bar enfeitada com 4 banners brilhantes, cada um com uma letra: MCQB. Depois de algum tempo, descobri que significa isso aí que está escrito acima, mas nunca tive coragem de botar meus pés lá. Nem sei se a casa existe ainda, mas achei um ótimo nome de blog. Don't you think?
domingo, 31 de maio de 2009
the end
Calma! Não é o fim deste blog. Apenas o fim da novela com o Magrelo.
Já disse aqui, que o tinha encontrado na Virada Cultural. Pois bem, no fim de semana seguinte, encontrei de novo, igualmente por acaso.
Eu tinha ido a um boteco na região da Augusta para comemorar o niver de um amigo. E um outro companheiro de baladas disse que precisava passar no banco. Ia com ele para fofocarmos.
E nisso, andando pela rua, dou de cara com o Magrelo again. Igualmente bonitão, mas não tão cheiroso como eu gostava.
- To começando a ficar com medo de você, V.
- É, instalei um GPS em você e fico te seguindo!
Conversamos um bocado e segui meu rumo. Na volta, mais um tempão de conversa. E risos. E mão nos braços, braços nas mãos. Histórias e mais histórias engraçadas.
Ao mesmo tempo que parecia que o tempo não havia passado, como uma sincronia incrível, a intimidade que tempos atrás já não estava mais presente.
Voltei pro aniversário, mas logo saí com a desculpinha que estava indo embora. Mentira! Fui falar com ele de novo, mas desta vez, decidido a dar uns beijos. Tava me dando vontade!
E fui. Corajoso.
Papo vai, papo vem, já estava bem do tarde. Já estava me despedindo, abraçando.
- Magrelo, posso fazer uma coisa que to com vontade?
- Epa! Peraí, o que você quer? - disse arregalando os olhos.
- Te dar um beijo!
- Aonde, na boca?
- É!
- Não!
Então tá. Não fiquei mal, mas fiquei desconfortável como alguém que leva um fora na balada. E fiquei com isso na cabeça. Por que encontrei com ele tantas vezes, por acaso? O que o universo está querendo me mostrar?
Eu, sinceramente, precisava ouvir esse não da boca dele. Desde que ele me deu o pé na bunda, há 3 anos, eu sempre alimentei essa esperança.
E durante a semana, nenhum sinal de vida dele. Depois, ele deixou um scrap fazendo gracinhas. E eu fui fuçar.
Tinha trocentas mensagens do ex-namorado dele: era um diálogo. E após achar algumas coisas estranhas, tipo "não te ligo porque não tenho mais seu número. Apaguei senão ia te ligar de madrugada". Não bastando a minha burrice, resolvi entrar no scrapbook do ex.
Ai sim. Magrelo dizendo que era pra ele ligar antes de dormir, que aquele não tinha sido ele, que a história talvez tivesse outro rumo, etc e etc.
Aí percebi tudo. O Magrelo ainda gosta desse ex, uma história mal resolvida. E essa semana, fez 3 anos que ele entrou com a bota e eu com a bunda. Mas dessa vez, uma página virada.
Acho que era isso que o universo estava me preparando. Um fim definitivo.
***
>>> Giordanno, você tem comentado às vezes e agradeço a sua visita! :)
>>> Arsênico, isso era de uma fase quando eu não me amava o suficiente. Passado!
>>> Sol, pois é. Só depois que a gente percebe que se contentava com migalha, néam?
>>> Tantao coisa!, também estou pensando assim, mas tá difícirrr!
>>> Boyconda, já virei a página! ;-) Demorou, mas virei.
>>> Sexy, tá me devendo um suco no Eldorado, hein? bjoo
>>> marco* saudades muitas de você! vc tá bem?
domingo, 24 de maio de 2009
3 years ago...
E rolou essa semana no twitter um jogo de #ha3anos.
E muitos blogueiros foram além, como a Gabi, e escreveram no blog algumas coisas. Muita gente relembrou o infeliz incidente do PCC aqui em Sampa.
Pois bem, há 3 anos eu trabalhava numa ONG. Eu namorava o Magrelo. Eu andava de coletivo.
No tal dia do “toque de recolher”, como todo mundo, saí mais cedo. O Magrelo estava em uma de suas crises e tava na casa da tia dele, no interior.
E no interior, muitos ataques violentos foram realizados. Voltei para casa com medo, pois pegava metrô E ônibus para voltar, transportes que já haviam sido alvo dos criminosos.
Quando cruzei o portão do meu prédio, tive a ilusão de que estava mais protegido. Mas meu coração tava apertado... e o meu namorado?
Não estávamos muito bem e não havíamos nos falado durante o dia. Antes mesmo de chegar no elevador, liguei pra ele. Queria saber se estava tudo bem e eu estava me sentindo, obviamente, desprotegido e queria um porto seguro, nem que fosse por telefone.
Do outro lado da linha, um tom frio, palavras monossilábicas. Tive a impressão de que ele não se preocupava comigo. São Paulo estava um caos e eu, assustado. Queria colo, queria ouvir palavras bonitas, queria me sentir amado.
- Oi Magrelo, tudo bem?
- Tudo.
- Como tão as coisas aí?
- nem saí de casa.
- Acabei de voltar pra casa...
-...
- Tava preocupado com vc...
- ...
- E vc, não ta preocupado comigo?
- preocupado com o q?
E eu não sei por que ainda gosto dele.
***
>>> gentem, andei meio sem ânimo para postar. mas to bem!
>>> SAM, voltou da sua viagem de compras?
>>> Arsênico, e o pior que nem é falta de pretendentes para sékiçu. Ai, será que to frígida? hehehe
>>> Ai Flor, e o pior de tudo é que os meus não falaram o que eu queria ouvir.
>>> Lucas, se joga no manhunt que vc vai ver que nao vai faltar séquissu. ehhehe
>>>AM, ahaza no fitness! os meus teachers de yoga nem são apetitosos, mas os alunos.... hihihi
>>> Pimenta, você esqueceu que eu sou quase vegetariano tb! hehehe E perguntinha: por que o seu blog é indicado para maiores? não achei nada de mais.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
you look so fine...
Sumi de novo, né?
Estou muito cansado, com uma vida social muito agitada. Escrevi alguns textos, mas não postei.
Alguns por não serem engraçados o suficiente para entrar aqui, outros por não serem tristes suficientes, ou excessivamente tristes para aparecerem por aqui. A semana foi foda...encontrei gente que queria ver, mas não queria, sabe?
***
>>> SAM, vamos fazer em junho?
>>> Arsênico, deixei bem claro pro moço, pra ele não se sentir usado. Mas eu digo..sou freelancer heheh
>>> Flor, nem te conto as cenas do próximo capítulo. Encontrei ele de novo, desta vez na Augusta.
>>> Petulante, o pior é que não gozei - nem ele. Acredita???
>>> FOXX, nem sou tão vaca assim hehehe
>>> Sexy, te espero amanhã, hein? Já passei meu tel pro Picante.
quinta-feira, 7 de maio de 2009
the road to hell is paved with good intentions
terça-feira, 5 de maio de 2009
manual do orgânico
Acho que deveria existir um “guia prático para locais orgânicos” ou “manual de sobrevivência em ambientes orgânicos”.
Resolvi conhecer a feira de alimentos orgânicos e seu “imperdível” café da manhã no Parque da Água Branca. Vocês já pensaram na quantidade de fertilizantes sintéticos e agrotóxicos consumimos todos os dias?
Pra começar, tudo lá era muito caro! Um café da manhã completo custava R$27,00!!! Mais caro que na Confeitaria Colombo (RJ).
Peguei um iogurte com mel e granola e uma torta de legumes. O ambiente bucólico é bem agradável e hippies chics proliferam que nem capim.
O primeiro obstáculo é que a faca orgânica que deram para eu cortar a minha torta orgânica não funcionava direito. Como estava pheeno com meus sunglasses, fiz a que come com a mão. E esta, se era para ser saudável, foi a coisa mais salgada que eu comi no último trimestre. O sódio tava bombando. Espero que seja sal marinho, pelo menos.
A parte do iogurte foi um capítulo à parte. Havia tanta abelha, mas tanta, que eu pensei que houvesse criadouro por lá. Não via tanta desde a minha época de colégio – e isso já faz mais de uma década.
- Coloquei o mel no fundo por causa das abelhas, tá – disse a moça.
- Tá!
Mas quando eu comecei a comer, meus lábios se encheram de mel. E adivinha?
As abelhas orgânicas vieram com tudo para cima das minhas mãos, da minha boca, do meu iogurte e do meu cabelo. Só que as orgânicas não são que nem as viciadas em coca-cola que é só largar a latinha ou colocar um pouco no guardanapo que sossegam.
Até tentei fazer isso, colocando um pouco de mel num pratinho. Mas as abelhas continuavam me perturbando e aí concluí três coisas:
- minha mãe passou açúcar “ni” mim
- Pessoas orgânicas têm o corpo em forma porque têm que tomar iogurte fugindo das abelhas orgânicas.
- a pomada para cabelo punk chic, da Wella (que uso) tem cheiro doce e isso atrai bichos.
E ficou toda uma dúvida no ar. Comofas para pedir? Onde compra ficha? Onde joga o lixo?
domingo, 3 de maio de 2009
to virada, guerelhow!
Escolhi 2: Instalação de fogo, no Jardim da Luz, e duas apresentações de peças de Beethoven, na Sala São Paulo.
O Jardim da Luz acabou virando outros... vimos harpa no prédio, pegamos alguns DJs no Centro e tentamos assistir uma escavadeira que dança.
Saldo? Não sei.
Gostei do que vi, mas não gostei da multidão, das brigas, das pessoas bêbadas caídas nas ruas, dos vômitos e mijos. Sim, o paulistano é um povo extremamente civilizado. Pessoas atirando latas e garrafas no chão, sendo que o cesto de lixo estava a menos de 3 passos...
Deixei o meu carro perto do metrô e utilizei este coletivo. Fazia tempo que eu não andava de metrô, mas tinha gente que fazia mais tempo - tipo, nunca.
Não quero ser elistista, mas já sendo... tinha um povo que nunca andou de metrô e não sabe se portar. Fica gritando, fazendo "barra" nos balaústres, pisando nos bancos.
De um ponto, possibilita a população ter acesso à cultura, shows, entretenimento. Espetáculos que a maioria não teria acesso. E isso é positivo. Eu, por exemplo, vou ter a oportunidade de assistir um espetáculo na belíssima Sala São Paulo.
Mas por outro, dá gente que saiu de buraco e que não sabe preceitos mínimos de como conviver em sociedade.
***
>>> Valeu Arsênico! To tentando ajustar as cores, mas tá difícil!
>>> Ludo, brigado pelo esclarecimento! Já tem uma notinha lá. :)
sexta-feira, 1 de maio de 2009
australian gold
> O Ludo me deu um toque: a rede Outback é americana, sediada na Flórida.