quarta-feira, 1 de setembro de 2010

percepção do valor intrínseco


Recebi esse texto por email faz um tempo. Li, achei legal, mas não tinha "batido".


Agora, faz todo sentido.


Eis que o sujeito desce na estação do metrô. Vestindo jeans, camiseta e boné, encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal.

Mesmo assim, durante os 45 minutos que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes. Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.

Alguns dias antes Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a bagatela de 1000 dólares.
A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino.
A iniciativa realizada pelo jornal The Washington Post era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.
A conclusão: estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num contexto. Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife.

Esse é um exemplo daquelas tantas situações que acontecem em nossas vidas que são únicas, singulares, e a que não damos a menor bola porque não vêm com a etiqueta de seu preço.
O que tem valor real para nós, independentemente de marcas, preços e grifes?
É o que o mercado diz que você deve ter, sentir, vestir ou ser?

Essa experiência mostra como na sociedade em que vivemos os nossos sentimentos e a nossa apreciação de beleza são manipulados pelo mercado, pela mídia e pelas instituições que detém o poder financeiro.

Mostra-nos como estamos condicionados a nos mover quando estamos no meio do rebanho.


***
>>> Zandoko, o prazer foi meu! Diliça de cama! heheheh
>>> FOXX, nãaaao! hahahahah o cara do comment é meu amigo ht! Fui na casa dele e acabei tirando um cochilinho hehehe Olha, não sei... liguei pra ele e ele não atendeu. Nem retornou.
>>> David, tentei... liguei para tentar marcar outra coisa, mas não atendeu.
>>> Alysson, não foi interativo! heheheh
>>> Arsênico e como peguei, viu? hihihih

6 comentários:

Unknown disse...

Esse tipo de texto realmente me comove, porque aí sim eu percebo, mesmo que na maioria do tempo queira negar isso (é só olhar pra mulher linda e patricinha pela qual eu fui trocada), o que tem VALOR DE VERDADE. A cada dia que passa, o peso dessa vida louca vai ficando mais leve, e é super bom! rsrs
Mil beijoooos

FOXX disse...

no fim, as pessoas não sabem o que querem né? acho q ninguém qr namorar, ter um relacionamento, etc, eles só fingem pq a mídia e a sociedade ficam cobrando isso, por isso q desisti de homens!

FOXX disse...

não entendeu nada né? eu tava comentando o post anterior ainda...

hauahuahauahau


sobre esse...
exercitar o desapego é tão bom né?

Arsênico disse...

O pior é que as pessoas trabalham tanto pra pagar essas etiquetas e sequer prestam atenção nisso!!!

Minha mãe sempre disse::: Onde você entra com calça de marca... você também entrará com uma sem marca...

Mas o mais legal de tudo isso... é que pra ser culto... andar bem vestido... ouvir músicas de qualidade e etc... o principal não é o dinheiro... mas sim o bom gosto!!!

***

umBeijo!

;-)

Alysson disse...

Sim, faz todo sentido! A gente se acostuma a gostar do que OS OUTROS dizem ser bom. A gente se acostuma a não exercitar a arte do bom gosto pessoal. Triste...

PS: se eu tivesse nesse metrô, cometeria suicídio (de tanta vergonha) agora mesmo!

Abração!

..::voy::.. disse...

Essa experiência mostra como na sociedade em que vivemos os nossos sentimentos e a nossa apreciação de beleza são manipulados pelo mercado, pela mídia e pelas instituições que detém o poder financeiro.
punto e basta!!!

abraços
voy